terça-feira, 12 de janeiro de 2021

segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

EMA

 

Para diversos indígenas brasileiros, uma das figuras principais que podemos observar no céu noturno é a grande Constelação da Ema, que fica entre a constelação de Escorpião e o Cruzeiro do Sul.

Segundo o mito, a Ema tenta devorar dois ovos de pássaro próximos ao seu bico, representados pelas estrelas alfa Muscae e beta Muscae. E o Cruzeiro do Sul está segurando o bico da ave que, de outra forma, acabaria bebendo toda água da terra e devorando toda a humanidade. 

Conheça AQUI a lenda EMA.


domingo, 10 de janeiro de 2021

quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

feliz natal

 


A celebração do solstício, em diferentes tradições, é um momento de conexão com o sol e com a luz. É o aniversário de Krishna, de Mitra, de Hórus, de Attis, de Jesus e de vários outros deuses solares que encarnaram essa conexão. É a celebração da generosidade e do agradecimento: "Presentes e mais presente EU tenho para te dar".

Em retribuição e reconhecimento, pela vida e tudo mais, desejo um feliz natal para todos e um ano novo cheio de alternativas e criatividade. Apesar de toda falsidade, o natal é a celebração do Self.

terça-feira, 6 de outubro de 2020

breve vitória

 

Cantar de Galo

(uma fábula de Esopo)


Dois galos estavam disputando em feroz luta, o direito de comandar o galinheiro de uma chácara. Por fim, um põe o outro para correr e é o vencedor.

O Galo derrotado afastou-se e foi se recolher num canto sossegado do galinheiro.

O vencedor, voando até o alto de um muro, bateu as asas e exultante cantou com toda sua força.

Uma Águia que pairava ali perto, lançou-se sobre ele e com um golpe certeiro levou-o preso em suas poderosas garras.

O Galo derrotado saiu do seu canto, e daí em diante reinou absoluto livre de concorrência.

Moral da História: O orgulho e a arrogância são o caminho mais curtos para a ruína e o infortúnio.

terça-feira, 29 de setembro de 2020

dualidade de mundos


 LENDA DA CRIAÇÃO IORUBA

Olodumaré, deus demiurgo, deu ao seu filho Oxalá a missão de criar o mundo. Um saco com três cabaças. A primeira cabaça continha as cinzas de Ododua, a mãe terra. A segunda tinha o pó das estrelas de Obatalá, o céu. E a terceira estava vazia.

Oxalá partiu em sua jornada para cumprir sua missão de manhã, quando ainda era uma criança, Oxaguiã, e se esqueceu de agradecer a seu pai e de honrar a memória de todos os seres, com sacrífcios e oferendas. Ao cair da noite, quando se transforma no ancião Oxalufan e se apoia em seu cajado mágico, o Paxoró; Oxalá chegou a porta do Orum, o mundo espiritual. Lá encontrou seu irmão Exú – que descontente com a falta de consideração fraterna, havia planejado em pegar uma peça no mais velho.

Tudo começa com a dádiva” - disse Exu da Porta do Céu.

- O que você deseja, Exu? - perguntou o ancião.

- Na verdade desejo partilhar com vocês as oferendas que recebo – disse Exu, materializando um prato de pipocas apimentadas e uma cabaça de água ardente em uma toalha vermelha e preta aos pés de Oxalá.

Oxalá havia caminhado o dia inteiro e estava faminto. Aceitou e comeu a pipoca oferecida por Exú sem perceber que ela estava fortemente temperado com pimenta de dendê. Quando a ardência se manifestou, Oxalá pediu água para Exú, que lhe deu a água ardente destilada do vinho de palma. Bêbado, o orixá caiu inconsciente e dormiu.

Exú, então, foi até o saco e retirou as três cabaças do saco da criação. Em seguida, misturou os pós negativo e positivo na cabaça vazia; sacudiu bem e soprou pelos quatro cantos do mundo, criando o Ayè, o mundo material.

Por isso, se diz que Oxalá é o senhor de Orum, o mundo espiritual; e que Exu é o senhor de Ayè, o mundo material.

sábado, 5 de setembro de 2020