"(Os toltecas) comparam o Juiz, a vítima e o
sistema de crenças a um parasita que invade a mente humana. Do ponto de vista
tolteca, todos os seres humanos domesticados são doentes. São doentes porque
existe um parasita que controla a mente e controla o cérebro. A comida, para o parasita,
são as emoções negativas produzidas pelo medo. Se repararmos na definição de
"parasita", descobrimos que um parasita é um ser vivo que vive de
outros seres vivos, sugando sua energia sem nenhuma contribuição útil em troca
e machucando o hospedeiro pouco a pouco. O Juiz, a Vítima e o Sistema de
Crenças se encaixam bem nessa descrição. (...) Os toltecas acreditam que os
parasitas - o Juiz, a Vítima e o Sistema de Crenças - controlam sua mente;
controlam seu sonho pessoal. Os parasitas sonham pela sua mente e vivem sua
vida por intermédio de seu corpo. Sobrevivem nas emoções que têm do medo, e se
alegram com o drama e o sofrimento." (Miguel Ruiz, Os quatro compromissos, 36-40)
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