AS TRÊS FLECHAS DO ARQUEIRO TRANSCENDENTAL
Reza a lenda que Arjuna recebeu de Krishna a seguintes instrução: o guerreiro tem três flechas. A primeira já foi lançada. É o passado. A terceira está guardada e é o futuro. A segunda flecha é o presente e está no arco pronta para ser disparada.
Se o arqueiro lança a flecha do presente na mesma direção da flecha passada, então, haverá KARMA, uma ação do passado sobre o presente determinando o Destino. Porém, se o arqueiro aponta a flecha para uma direção diferente da flecha já lançada, então haverá DHARMA, uma ação em que o Destino é imprevisível.
O Karma é Dívida, cobrada através da família; o Dharma é a Dádiva, expressa através do trabalho. Se o homem repete seu passado, vive eternamente em dívida. Mas, se o homem trabalha um futuro melhor para todos, então, ele é o senhor do seu destino.
O Budismo compreende o karma como uma contabilidade moral de méritos e deméritos durante a vida, a ser saldada por ações meritórias e pela não-reação à violência; enquanto, para o Hinduísmo, o Karma Yoga é um sistema voltado para ação. No Bhagavadgita, Krishna instrui Arjuna como guerrear sem adquirir karma.
Ambas religiões enfatizam que, além da redenção dos erros e das ausências, o Dharma é a grande obra coletiva de transformar o mundo em um lugar melhor.
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