sábado, 27 de fevereiro de 2010

Ken Wilber

Ken Wilber – um resumo

O pensamento integral de Ken Wilber representa um passo a frente, tanto em relação ao movimento holístico neo-platônico (e a metafísico das formas ideais) e neo-hegeliano (que generaliza tudo em nome do todo) da Nova Era, quanto do pluralismo relativista intersubjetivo dos pensadores pós-modernos (sejam eles acadêmicos ou esotéricos). O ponto de partida de Ken Wilber é a necessidade de um único modelo teórico que dê conta de todos os fenômenos: a teoria de tudo. Porém, de uma perspectiva diferente das dos físicos, que, na verdade, aspiram a construir um 'teoria do todo' monológica e não uma teoria de tudo, capaz de descer a cada domínio específico do conhecimento humano sem perder a visão de conjunto.

Aliás, para Wilber, não há um único universo subdivido em partes conexas, nem uma complexidade múltipla sem totalização ou síntese possível, mas um Kosmo (com 'k' em uma referência a noção dos gregos) formado por vários 'holons' (todos-partes) hierarquizados, com uma totalidade sendo parte de outra totalidade em uma escala superior: holon atômico, holon molecular, holon orgânico, holon planetário. A essas hierarquias sistêmicas, Wilber chama 'Holoquarquias' e, ao conjunto dessas redes ontológicas, “a grande Cadeia do Ser e do Saber”. Para cartografar as holoquarquias, Wilber elabora um complexo castelo de conceitos, cruzando várias teorias e abordagens de diferentes domínios. É um modelo complexo que combina diferentes teorias e outros modelos. Wilber o considera um mapa e lembra que “não devemos confundir o mapa com o território”, que o modelo é apenas uma tentativa de enquadrar e pensar a realidade, uma fisicalidade complexa, que sempre nos escapa.

Os elementos do modelo de Ken Wilber ou IOS (do inglês Integral Operating System) surgem do cruzamento e analogia de vários outros modelos e abordagens, e são os seguintes: estados, níveis (ou estágios), linhas, tipos e quadrantes.

Os Estados de consciência são realidades subjetivas. A vigília, o sonho e o sono profundo. Wilber acredita que o desenvolvimento desses três estados universais da consciência humana corresponde, em várias mitologias tradicionais, estados de consciência superiores (à experiência dos corpos físico, sutil e causal) e acrescenta ainda a experiência de um quarto estado de consciência superior: a não-dualidade.

Níveis são “qualidades emergentes relevantes em modo discreto”. Wilber estabelece três: pré-convencional (ou egocêntrico), o convencional (ou etnocêntrico) e o pós-convencional (ou globocêntrico). Os níveis são graduações em uma escala vertical que podem ser subdivididos em unidades menores. No sistema de chackras, por exemplo, os três primeiros (alimento, sexo e poder) correspondem ao egocêntrico; os dois centrais (a comunicação e o 'coração'), ao convencional; e os dois superiores (o psíquico e o espiritual), ao globocêntrico.

Este também é o caso dos Estágios (ou vMemes) da Espiral Dinâmica (ou Spiral Dynamics Integral – SDI), um modelo em que os diferentes estágios de desenvolvimento psicológico, formando um espectro da consciência. Esse modelo (baseado nos trabalhos de Clare Graves, Don Beck e Richard Cowan) adota as cores como fundamento de diferenciação entre os estágios de desenvolvimento pessoal, para evidenciar seu caráter transitório, não-fixo.

A SDI é um processo emergente, oscilante e marcado por uma progressiva subordinação de sistemas de comportamento mais antigos e de ordem inferior a sistemas mais recentes, de ordem superior, que ocorrem à medida que os problemas existenciais se alteram. Ela tanto serve para humanidade como um todo (no sentido evolutivo e no sentido de estrutura social atual) como para o desenvolvimento individual (biográfico e de níveis de percepção). Wilber faz projeções sobre quantas pessoas se encontram em cada estágio atualmente: no estágio arcaico (bege) 0,1%; no estágio animista (púrpura) 10%; no imperialismo feudal (vermelho) 20%; no estágio mítico (azul) 40%; na modernidade (laranja) 30%; e no estágio pós-moderno (verde) 10%. Nesta perspectiva, as ondas bege e púrpura representam comportamentos 'egocêntricos pré-convencionais', avessos às regras e instituições sociais; as ondas vermelha e azul representam (60% da população mundial) os dois comportamentos 'etnocêntricos convencionais', de imposição e conformidade com as regras; e as ondas laranja e verde (30%) correspondem a aos comportamentos 'mundicêntricos pós-convencional' consciencioso e individualista.

Segundo Wilber (2002, 20-24), estamos em um momento de crescimento da onda verde e próximo de salto para um pensamento de segunda ordem, a onda amarela. Para nós, é importante ressaltar a compatibilidade parcial entre os modelos de Wilber e a hipótese de simetria entre as cognições ordinária e extraordinária. A diferença é que o modelo dos circuitos cerebrais é menos evolucionista do ponto de vista coletivo e mais fixo em termos de constituição das identidades individuais (consciência, ego, mente, personalidade). Além disso, Ken Wilber compreende a onda verde dentro da realidade ordinária (o que significa que uma parte da humanidade já está desenvolvendo circuitos cerebrais neurosomáticos) e apenas os estágios seguintes (amarelo, turquesa e coral) como possibilidades futuras de desenvolvimento.

Há várias diferenças entre Estados e Estágios. Os estágios de consciência são permanentes, marcos do desenvolvimento em uma escala vertical (“o sujeito de um estágio se torna objeto do estágio seguinte”) e, como vimos, podem ser representados de várias formas. Os estados de consciência são 'horizontais'. Quando se trata de estados de consciência comuns, são cíclicos e os estados de consciência superiores são eventos passageiros.

Pode-se, assim, ser uma pessoa culturalmente atrasada (preconceituosa, moralista) e se alcançar estados de consciência mística elevados; como também se pode ser uma pessoa bastante desenvolvida em vários aspectos cognitivos e não se conseguir experimentar transes espirituais. Os estágios se situam no plano subjetivo no 1º quadrante, os estados situam-se no plano objetivo, no 2º quadrante.

Além dos Estados (horizontais) e dos Estágios (verticais), seja da SD ou de outras escalas, o modelo de compreensão do desenvolvimento da consciência proposto por Wilber têm uma terceira dimensão, ou profundidade. Há ainda várias Linhas de Desenvolvimento (ou inteligências múltiplas do sentido de Gardner), em que Wilber adota várias abordagens específicas, incorporando diferentes abordagens e autores: moral, afetiva, interpessoal, de necessidades, estética, psicossexual, de valores, espiritual e cognitiva. Mas, há várias contradições e superposições. Alguns autores confundem as linhas com os níveis, dando mais ênfase a um fator que a outro. A palavra 'espiritual', por exemplo, têm quatro sentidos bem diferentes: como estágio transpessoal, como linha ou inteligência, como experiência religiosa e como uma atitude especial. (2006, 133)

O desenvolvimento cognitivo também não tem suas dimensões bem definidas em relação às outras linhas de desenvolvimento. Wilber critica Piaget por considerar o desenvolvimento cognitivo como “o fio elétrico que ilumina a árvore de natal” das outras linhas de desenvolvimento (afetivo, moral, etc), mas não consegue estabelecer os limites da autonomia dessas outras linhas em relação ao desenvolvimento conjunto, se limitando a afirma que “o desenvolvimento cognitivo é um fator necessário, mas não suficiente ao desenvolvimento de outras linhas de desenvolvimento” (2006, 98). Assim, um determinado indivíduo pode se encontrar em um nível pré-convencional do ponto de vista afetivo (imaturidade) e lingüístico, e em um nível pós-convencional do ponto de vista de seu desenvolvimento lógico-abstrato, por exemplo.

A categoria de Tipo ou de tipologias horizontais é adotada por Wilber para diferenciar a percepção individual do mundo, e pode ser utilizada de vários modos. Pode-se utilizar os 9 tipos do eneagrama, os 16 tipos de Jung ou 4 de Myers-Birggs. Wilber ressalta a clivagem por gênero, isto é, como os tipos masculino e feminino vivenciam e percebem a vida e o mundo diferentemente. Também se podem considerar aqui as clivagens sociais de faixa etária, classe social, nível de escolaridade, renda, cultura, etc

E, finalmente, o quinto, último e mais importante elemento do castelo teórico de Ken Wilber é a noção de Quadrantes. O Modelo dos Quadrantes consiste em tomar as coisas simultaneamente em quatro dimensões analíticas: o individual subjetivo ou 'eu' (a mente); o individual objetivo ou 'ele' (o cérebro), o coletivo subjetivo ou 'nós' (a cultura); e, finalmente, o coletivo objetivo ou 'eles' (a sociedade).

Assim, se tomarmos um determinado holon como objeto, a família x, por exemplo, teremos que enquadrá-la em quatro perspectivas: as pessoas (a história individual) e os papeis que desempenham (pai, mãe, filho, etc) – primeiro quadrante; o aspecto genético e a estrutura hereditária – segundo quadrante; a relação da família x com outras famílias semelhantes em diferentes aspectos – terceiro quadrante; e, finalmente, as relações econômicas, políticas e sociais da família x: como esse holon famíliar se encaixa na sociedade como um todo, o holon hierarquicamente superior.

Essa perspectiva quádrupla, ou ‘perspectiva integral’, reduz bastante a possibilidade de enfoques reducionistas e tem várias vantagens, em relação às perspectivas tradicionais, modernas e pós-modernas. Segundo Wilber, “há dois erros que podemos cometer em relação a esse (o 4º) quadrante. Um é torná-lo absoluto; o outro, negá-lo. A modernidade comete o primeiro; a pós-modernidade, o segundo” (2007, 212). Ou seja: a crítica moderna à subjetividade tradicional é objetivista (“a perspectiva de lugar nenhum”); a crítica pós-moderna é exclusivamente intersubjetivista e acaba negando a objetividade em si. A abordagem integral pretende integrar a metafísica subjetiva das tradições à objetividade moderna e à contextualização interpessoal pós-moderna em um único enfoque. Uma das vantagens do modelo dos quadrantes é uma reinterpretação dos esquemas tradicionais, que colocam o mundo material como “um reflexo dos mundos superiores” (a mente, a alma e o espírito são anteriores ao corpo).

Para Wilber, a “matéria é exterior e não inferior” às dimensões subjetivas. Para as tradições, a simetria não é hipotética, mas sim metafísica e Wilber tenta inverter essa predominância do subjetivo sobre o material, estabelecendo sua equivalência e diferenciando suas dimensões individual e coletiva. Mas, além de recolocar a questão da simetria em termos de uma inversão interior/exterior no esquema tradicional, o modelo dos quadrantes também coloca a questão da assimetria entre o individual e o social. Assimetria em dois sentidos. Primeiro: se aplicarmos as linhas, estágios ou níveis a cada quadrante, se observam que as diferentes etapas de desenvolvimento dos indivíduos não correspondem às etapas de desenvolvimento das sociedades, grupos ou outros coletivos, ou que, as abordagens que fazem essas associações, ressaltam os aspectos parciais e simplificam processos complexos em função da analogia.

Mas, também existe uma assimetria entre singular e coletivo, resultante da aplicação do modelo dos quadrantes a ele mesmo. Nesse caso, Wilber apresenta a distinção entre o Quadrante simples, a perspectiva do sujeito, e o Quadrivium, perspectiva de onde se olha o objeto. “Apenas os holons individuais têm ou possuem quatro quadrantes; mas tudo pode ser visto através ou a partir de quatro quadrantes (que, então, são denominados quadrivia).” (2007, 316) Todo castelo conceitual construído por Wilber é um mapa da complexidade, um modelo para localizar e compreender fenômenos de múltiplos aspectos e perspectivas.

Em nosso caso em particular, estamos interessados em observar o desdobramento metodológico integral. A partir do modelo IOS, Wilber destaca oito abordagens teóricas complementares para compor um pluralismo metodológico integral (IMP, do inglês Integral Methodological Pluralism): a fenomenologia, o estruturalismo, a autopoises cognitiva, o empirismo neurofisiológico, a hermenêutica, a etnometodologia (ou genealogia), a autopoises social (na verdade, a sociologia compreensiva) e a teoria de sistemas (Luhmann).

A Fenomenologia corresponde à metodologia do 1º Quadrante (pois estuda os eventos a partir de sua percepção imediata pelo sujeito) e o Estruturalismo, à metodologia do primeiro Quadrivium (porque estuda como essa percepção se organiza vista de fora, como o conjunto das relações condiciona a consciência). No 2º Quadrante, Wilber destaca as idéias de Humberto Maturana e Francisco Varela (Autopoises cognitiva). E no 2º Quadrivium, a objetivação do individual objetivo, está o empirismo neurofisiológico. Particularmente, eu trocaria a abordagem de Varela pela Teoria da Estruturação de Giddens. A idéia fundamental aqui, no entanto, é que o sujeito se torna um duplo objeto, tanto o desenvolvimento objetivo de capacidade de percepção (no quadrante) como o suporte (os órgãos do corpo) que levam essa experiência a prática (no quadrivium).

A Hermenêutica corresponde à metodologia de estudo da intersubjetividade vista a partir de um observador participante, no 3º Quadrante, e Etnometodologia (bem como a genealogia) corresponde ao 3º Quadrivium, isto é, a intersubjetividade vista de fora. Wilber aponta outras disciplinas com o mesmo foco da etnometodologia, como a Genealogia e a Semiótica integral.

E o 4º Quadrante corresponde à teoria da Autopoesis Social, enquanto a atual Teoria de Sistema corresponde ao 4º Quadrivium. Segundo Wilber, os holons individuais passam por estágios obrigatórios (como a Espiral Dinâmica), os holons sociais, não. Também não há uma cognição centralizada nos holons sociais. Em um ‘sistema-organismo’ (holon individual) há um mônada dominante, e nos holons sociais há, no máximo, um discurso dominante (ou um modo predominante de ressonância mútua). É a conhecida crítica do Nickas Luhmann a Umberto Maturana e Francisco Varela (p. 189): “a sociedade não é um sistema”. O 'Nós', a cultura, é uma subjetividade coletiva, mas não é um super eu coletivo – nem no homem, nem em outros animais gregários. Um exemplo interessante é o de Gaia (a terra vista como ecossistema) não é um único organismo, é um clube (p. 223) ou um conjunto de redes de seres orgânicos e inorgânicos.


Perspectiva


Modelo Wilber



Quadrante


Fenomenologia


Quadrivium


Estruturalismo



Quadrante


Autopoesis Cognitiva


Quadrivium


Neurofisiologia



Quadrante


Hermenêutica


Quadrivium


Etnometodologia



Quadrante


Autopoesis Social


Quadrivium


Teoria de Sistemas



É bom lembrar que, como psicólogo, Wilber construiu seu modelo a partir do 1º quadrante, isto é, partiu do lado do subjetivo para o exterior e do elemento individual para o sistema coletivo. Esse é o ponto fraco de seu modelo e, ao mesmo tempo, sua maior contribuição. É um modelo teórico do ‘mundo visto de dentro’ e de uma perspectiva que se acredita individual. Bem diferente da ótica dos que pensam o subjetivo individual engendrado objetivamente pela coletividade sistêmica. A perspectiva duplicada dos quadrantes pode também ser aplicada a outros modelos.


Perspectiva


Modelo Leary/Wilson



Quadrante


Consciência


Quadrivium


Circuito Neuroatômico



Quadrante


Ego


Quadrivium


Circuito Neurogenético



Quadrante


Mente


Quadrivium


Circuito Neuroelétrico



Quadrante


Personalidade


Quadrivium


Circuito Neurosomático


No modelo Leary/Wilson, o 1º quadrante representa a Consciência (percepção do universo material) e o 1º Quadrivium, a possibilidade de desenvolvimento de um circuito neuroatômico, ou uma Consciência Quântica (percepção do universo como energia). Esta oposição corresponde também às noções de Tonal (mundo dos objetos e das coisas, em que a matéria é uma partícula) e Nagual (universo de energia, em que a matéria é uma onda).O 2º quadrante, no modelo Leary/Wilson, representa o Ego (a identidade estruturada a partir do Outro) e o 2º Quadrivium, a possibilidade de desenvolvimento de um circuito neurogenético (e do controle e da mudança das tendências hereditárias). No modelo Leary/Wilson, o 3º quadrante representa a Mente e 3º Quadrivium, a possibilidade de desenvolvimento de circuito neuroelétrico (o que significa autonomia energética em relação aos relacionamentos imediatos).

E, finalmente, o 4º quadrante, no modelo Leary/Wilson, representa a Personalidade e o 4º Quadrivium, a possibilidade de desenvolvimento de um circuito neurosomático (o que equivale à reforma e ampliação da personalidade e da relação com a sociedade).

E reparem que a contribuição de Wilber não é pequena, seu modelo permite inúmeras adaptações e variáveis. O mais importante, no entanto, é que ele representa um ‘ponto de retorno’ em relação a toda uma tendência do pensamento esotérico. Gurdjief, Steiner, Osho, Castaneda ... o que caracteriza esses pensadores é o fato deles buscarem uma espiritualidade despida de crenças e ilusões religiosas, enfatizando a transformação pessoal e o des-condicionamento da consciência; em relação à realidade, são anti-transcendentes, isto é, não acreditam em outros mundos ou universos. Foram tempos de um esoterismo ‘desencantado’.E ao estabelecer as bases para a hipótese da simetria cognitiva, Wilber é um retorno ao sonhar, ao pólo transcendental da consciência. O sonho não acabou. Apenas ficou mais definido.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LEARY, Timothy. As sete línguas de Deus. New York: Thompson and Brothers,1961. WILBER, Ken. O Paradigma Holográfico e Outros Paradoxos. São Paulo: Cultrix, 1991.
__________O Espectro da Consciência. São Paulo: (Cultrix, 1996,
__________Um Deus Social. São Paulo: Cultrix, 1987.
__________Transformações da Consciência. São Paulo: (Cultrix, 1999.
__________O Projeto Atman: Uma Visão Transpessoal do Desenvolvimento Humano. São Paulo: Cultrix, 2000.
__________O Olho do Espírito. São Paulo: Cultrix, 2001.
__________A União da Alma e dos Sentidos. São Paulo: Cultrix, 2001.
__________Uma Breve História de Tudo. São Paulo: Via Óptima, 2002,
__________Psicologia Integral: Consciência, Espírito, Psicologia, Terapia. São Paulo: Cultrix, 2002.
__________Teoria de Tudo – uma visão integral para os negócios, a política, a ciência e a espiritualidade. Tradução Denise de C. Rocha Delela e Rogério Tadeu Correa de Leão Lima. São Paulo, Cultrix, 2003,
__________Boomeritis Um Romance que Tornará Você Livre. São Paulo: Madras, 2005.
__________ Espiritualidade Integral – uma nova função para religião neste inicio de milênio. Tradução Cássia Nassser. São Paulo: Alef, 2007.
WILSON, Robert Anton. Os sete cérebros de Leary. Fragmento de texto na internet, tradução anônima, original datado de 1987.

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