Conta a lenda que, certo dia, dois deuses gregos, Atena e Posídon,
reindicaram o lugar de padroeiro da capital da Trácia, a cidade de
Atenas. Para resolver o conflito, o Tribunal do Olimpo, composto por
doze deuses, decidiu que o controle da cidade seria entregue a quem
criasse a obra mais fantástica.
Posídon pegou no seu tridente e batendo com ele numa rocha transformou-a em um magnífico cavalo-Pégaso.
Atena por sua vez afugentou o cavalo e fez nascer uma árvore de porte médio
e modesta aparência, mas carregada de frutos negros e luzidios que
continham um precioso liquido que se parecia com ouro incandescente.
O tribunal de deuses decidiu a favor da deusa da sabedoria e da guerra,
tornando-a protetora da cidade, sendo a oliveira um símbolo de paz,
prosperidade e da própria cidade de Atenas. A devoção dos atenienses ao
azeite de oliveira chegou ao exagero de só permitir que mulheres virgens
e homens celibatários pudessem se encarregar do cultivo da oliveira e
da produção do azeite.
O azeite tornou-se então a base da culinária mediterrânea, conhecida por propiciar a longitividade.
Outros povos (e outras lendas) também reinvidicam a sagralidade da
oliveira. Os Egípcios atribuíam a Ísis a invenção do modo de extração do
azeite. Para os romanos, a árvore é um presente de Minerva, deusa da
paz e da sabedoria. No Islã, a oliveira é a árvore central, o eixo do
mundo, símbolo do Homem universal, do Profeta, e está associada à Luz.
Para os Japoneses, a oliveira é a árvore da vitória, simbolizando a
amabilidade e o sucesso. Na China, a madeira de oliveira neutraliza
alguns venenos e maus-olhados, o que lhe confere a qualidade de
protetora.
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