domingo, 30 de novembro de 2014

lenda da oliveira


Conta a lenda que, certo dia, dois deuses gregos, Atena e Posídon, reindicaram o lugar de padroeiro da capital da Trácia, a cidade de Atenas. Para resolver o conflito, o Tribunal do Olimpo, composto por doze deuses, decidiu que o controle da cidade seria entregue a quem criasse a obra mais fantástica.
 
Posídon pegou no seu tridente e batendo com ele numa rocha transformou-a em um magnífico cavalo-Pégaso.
 
Atena por sua vez afugentou o cavalo e fez nascer uma árvore de porte médio e modesta aparência, mas carregada de frutos negros e luzidios que continham um precioso liquido que se parecia com ouro incandescente.
 
O tribunal de deuses decidiu a favor da deusa da sabedoria e da guerra, tornando-a protetora da cidade, sendo a oliveira um símbolo de paz, prosperidade e da própria cidade de Atenas. A devoção dos atenienses ao azeite de oliveira chegou ao exagero de só permitir que mulheres virgens e homens celibatários pudessem se encarregar do cultivo da oliveira e da produção do azeite.
 
O azeite tornou-se então a base da culinária mediterrânea, conhecida por propiciar a longitividade.
 
Outros povos (e outras lendas) também reinvidicam a sagralidade da oliveira. Os Egípcios atribuíam a Ísis a invenção do modo de extração do azeite. Para os romanos, a árvore é um presente de Minerva, deusa da paz e da sabedoria. No Islã, a oliveira é a árvore central, o eixo do mundo, símbolo do Homem universal, do Profeta, e está associada à Luz. Para os Japoneses, a oliveira é a árvore da vitória, simbolizando a amabilidade e o sucesso. Na China, a madeira de oliveira neutraliza alguns venenos e maus-olhados, o que lhe confere a qualidade de protetora.

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